Por Milton de Araújo*

O ano de 2023 começou com o “pé direito” para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste domingo, 1º, em Brasília, o governo ganha um aspecto progressista favorável à classe trabalhadora do País. Em seu discurso de posse, Lula destacou sua preocupação com a geração de empregos ao citar a vulnerabilidade na qual se encontram os brasileiros desempregados atualmente que, segundo ele, estão implorando por ajuda nos semáforos”. Lula fez questão, ainda, de subir a rampa do Planalto acompanhado por figuras que simbolizaram o povo brasileiro e a luta pela igualdade, contra a discriminação. Entre eles, trabalhadores como o metalúrgico Weslley Rocha, do ABC paulista, que lembrou as origens de Lula.

É importante destacar que as vitórias começaram já no final do ano que se findou, quando o Congresso Nacional aprovou, em dezembro, o aumento do salário mínimo de R$ 1.212,00 para R$ 1.320,00. Um reajuste com 2,7% de ganho real, ou seja, superior à inflação do último ano. A conquista se deu graças à luta das Centrais Sindicais pela Política de Valorização do Salário Mínimo. De acordo com recente estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a renda necessária para satisfazer as necessidades básicas de uma família com quatro pessoas deveria estar em torno de R$ 6.575,30.

Aliado em Brasília

Membro titular da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público nesta legislatura, o presidente da Fecomerciários, deputado federal reeleito Luiz Carlos Motta, aliado da categoria comerciária paulista, afirma que mantém sua luta no Congresso Nacional, como mostra artigo publicado em dezembro, no portal da Federação: “Continuarei apresentando e votando em projetos de lei (...) e propostas que melhorem as suas condições de trabalho e de vida! (...) para darmos celeridade aos trâmites da Pauta Trabalhista. Destaco o meu compromisso em trabalhar para darmos celeridade aos trâmites da Pauta Trabalhista e das reivindicações da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), além da destinação de emendas aos municípios para projetos ligados a diversas áreas”, diz Motta.

Como representante dos comerciários de Jundiaí e Região, posso afirmar com tranquilidade e muita gratidão, que nossa presença indiretamente em Brasília impulsiona as nossas ações junto aos comerciários das nossas bases, mantendo e ampliando nosso compromisso com o trabalho digno da categoria em todo o Estado. O comerciário jundiaiense terá seus direitos assegurados. É importante frisarmos que quaisquer formas de ataques a esses direitos serão amplamente combatidas no desejo de que 2023 seja o ano da valorização do trabalhador brasileiro. Nosso trabalho já começou, e será permanente todos os dias de 2023.

Milton de Araújo é presidente do Sincomerciários de Jundiaí e Região*